O Brasil tem 55.102 mortes por coronavírus confirmadas até a manhã desta sexta-feira (26), de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de casos confirmados subiu a 1.234.850.
Nosso país é o segundo com mais vítimas no mundo. Só perdemos neste triste e desonroso ranking para os EUA, que registram cerca de 122 mil mortes.
Esta tragédia brasileira não ocorre por acaso e nem é uma fatalidade histórica. É o produto da política irresponsável e irracional do governo Bolsonaro na abordagem do problema.
O presidente não enxergou a gravidade da pandemia, classificando-a como uma mera “gripezinha”. Declarou guerra ao isolamento social e confrontou governadores. Esbravejou contra o STF. Mas nada fez para contornar a crise. As poucas iniciativas positivas vieram muito mais das forças e organizações democráticas da sociedade civil e do Congresso Nacional.
Se o governo tivesse adotado as medidas necessárias dezenas de milhares de vidas seriam salvas e a economia estaria em melhor situação. Basta comparar com a situação da China que, apesar de abrigar uma população quase sete vezes maior do que o Brasil, registrou 4.645 óbitos por covid-19, em torno de 12 vezes menos.
O sucesso chinês não foi obra de um milagre. A razão da diferença é a intervenção firme, unificada e responsável do governo e das instituições do Estado. Em poucas palavras, o governo chinês fez o que devia ser feito. Outros países também se destacaram neste sentido,
Em contraste, nesta nossa sofrida pátria, além de agravar sobremaneira a crise sanitária o neofascista Jair Bolsonaro criou conflitos federativos insanos e crises políticas e institucionais recorrentes, imaginando talvez que num ambiente de caos generalizado conseguirá abrir caminho para um golpe militar. Mas parece que vai dar com os burros n´água. Lutemos para que assim seja.
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