Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Número de golpes digitais sobe com o coronavírus. Veja como se proteger

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Para conter o avanço do coronavírus no mundo, os países adotam o isolamento social. Com a nova realidade, as atividades cotidianas estão sendo exercidas por meios digitais, e as quadrilhas especializadas se aproveitam para aplicar golpes. 

As ações incluem links falsos para benefício do governo, para ofertas de álcool gel ou de máscaras e até mesmo para assinatura de serviços de streaming. O objetivo, na maioria, é obter dados ou dinheiro dos usuários. Muitas empresas também estão sendo vítimas de golpes, devido à falta de segurança nos sistemas caseiros dos funcionários.

Para evitar problemas de invasão e roubo de dados, são necessários cuidados como evitar clicar em links recebidos por mensagem. O internauta deve também atualizar todos os aplicativos e software, baixar aplicativos diretamente dos sites oficiais. Outra forma é ativar a dupla autenticação em todos os aplicativos que tiverem essa função.

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Como se proteger de golpes ligados ao coronavírus

O crescimento no número de contaminações pelo novo coronavírus e o isolamento decretado por governos de todo o mundo levou, também, a um aumento no número de golpes relacionados à doença. Os hackers estão aproveitando o estado de incerteza para incrementar suas tentativas, principalmente, de phishing, usando nomes de serviços conhecidos e notícias falsas para levar os usuários ao erro. De acordo com os dados do Serasa Ensina, uma tentativa é registrada a cada 17 segundos no Brasil.

Felizmente, medidas simples também podem ajudar na proteção contra as ameaças digitais, e é nisso que o órgão se foca no momento. O braço educacional da marca de análise de crédito divulgou uma lista com algumas dicas simples para evitar cair em golpes durante esse período de isolamento. Além disso, as indicações dos especialistas são focadas também na busca por informações, de forma que as pessoas possam ter acesso a notícias a partir de fontes confiáveis e seguras, que não espalhem pânico e desinformação.

“WhatsApp não é jornal”

Fake news geram desinformação e pânico, com o WhatsApp servindo como terreno fértil para a disseminação destas mentiras

É justamente na leitura de notícias que se concentra a primeira indicação, com a lista deixando claro que mensageiros instantâneos não devem ser encarados como uma fonte fiel de informações, mesmo que elas venham de familiares, amigos, cônjuges e outros contatos conhecidos. “As fake news geram pânico e alienam a população sobre os reais problemas da doença, além de gerarem prejuízos financeiros”, aponta Joyce Carla, educadora financeira do Serasa Ensina.

O órgão recomenda cautela com informações alarmistas e também receitas milagrosas, bem como promessas de cura a partir de remédios ou soluções caseiras. A indicação é para que as pessoas confiem nas informações dadas por noticiários e especialistas, e usem motores de busca para verificar as notícias e dicas que receberem por meio do mensageiro. Muitas vezes, uma simples pesquisa no Google pode comprar algo como uma fake news.

Além disso, vale a pena usar o WhatsApp para esse tipo de checagem. O Ministério da Saúde disponibilizou um número para verificação de notícias — 61 99289-4640 — assim como a Organização Mundial de Saúde (OMS), que também possui um sistema automatizado, em inglês, para envio de atualizações, informações e verificação de notícias.

Desconfie de links e não faça cadastros

Golpistas usam o nome de serviços e até agências do governo para realizar fraudes e tentar roubar dados (Imagem: Reprodução/Felipe Demartini)

Como dito, uma das principais maneiras usadas pelos hackers para aplicar golpes são os ataques de phishing, que chegam por e-mail ou mensageiros. São ofertas especiais de empresas durante o período de pandemia, notificações de bancos por supostos problemas na conta bancária ou, simplesmente, notícias sobre a pandemia. O Serasa aponta também outra artimanha, as campanhas de doação, com os bandidos também tentando se aproveitar da solidariedade para praticar crimes.

Por isso, novamente, o ideal é desconfiar de ofertas e avisos que cheguem por tais meios e jamais realizar cadastros a partir deles. Caso acredite que uma oferta ou aviso é real, vale a pena fazer uma pesquisa sobre o assunto ou entrar em contato direto com o fornecedor do serviço para verificação.

A maior medida de segurança é a cautela com informações como RG, CPF, dados bancários e informações de cartão de crédito. Da mesma forma, vale a pena também prestar atenção em contatos que forneçam tais dados como uma forma de verificação de autenticidade, já que vazamentos anteriores podem levar os criminosos a terem acesso a isso. Para os mais preocupados, serviços pagos podem realizar esse monitoramento de forma direta, informando em caso de comprometimento.

Evite instalar apps suspeitos

Aplicativos permitem que criminosos tenham acesso a dados pessoais de um aparelho, além de servirem de vetor para outros tipos de ataque (Imagem: Divulgação/Palo Alto Networks)

Uma última dica, relacionada ao item acima, também pode servir para manter os dados seguros. Você com certeza já viu por aí notícias sobre softwares oficiais de governos ou rastreadores de universidades que indicam a possibilidade de contágio ou os números da pandemia. Os hackers também estão ligados nessa tendência e, claro, a utilizando para praticar golpes.

Por isso, novamente, o ideal é evitar a instalação de aplicativos que sejam enviados por e-mail ou WhatsApp. Normalmente, malwares estão escondidos sob soluções que não cumprem o que prometem e podem extrair dados pessoais dos smartphones ou os utilizar para outros fins, como ataques de negação de serviço ou tentativas de sequestro, com os dados sendo bloqueados até que um pagamento seja realizado.

Para não cair em golpes assim, não realize o download e instalação de apps a partir de fontes que não sejam as lojas oficiais de seu sistema operacional ou fabricante de smartphone. Observe comentários, avaliações de usuários e o histórico dos desenvolvedores da aplicação, e em caso de dúvidas, faça pesquisas sobre tais itens.

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