Dia Internacional da Mulher
O 8 de março não é dia de festa; é dia de luta, de mobilização para as conquistas e direitos das mulheres. O Dia Internacional da Mulher é para lembrar e discutir que apesar de todas as incansáveis lutas e avanços nas leis, sociais e trabalhistas, ainda existem desigualdades entre os gêneros, discriminações e violências morais, físicas e sexuais sofridas pelas mulheres em uma sociedade que a consideram como cidadã de segunda categoria.
A data é para pensar e tentar despertar nas mulheres e homens, que é preciso uma mudança de mentalidade e costumes na sociedade, nos lares e locais de trabalho com direitos iguais, equiparação salarial para trabalhos nas mesmas funções e respeito as diferenças biológicas como a maternidade. É para impedir que retrocessos ameacem o que já foi alcançado, combater todo e qualquer tipo de violência e discriminação que dificulte o acesso às inclusões da mulher no trabalho, na política, no movimento sindical e em todas as esferas de poder.
Agora em 2020 mulheres de todo o Brasil voltam às ruas a favor da democracia e justiça, por suas vidas e contra o aumento do número de feminicídios; para protestarem contra o governo Bolsonaro que retira direitos, que destrói a vida das trabalhadoras e de toda a sociedade, as mudanças na aposentadoria, a reforma trabalhista e o congelamento dos investimentos na saúde e educação, que hoje causam danos irreversíveis à vida da população.
Todos os anos o Sinposba homenageia as trabalhadoras em postos de combustíveis da Bahia, e luta para transformar essa história de preconceitos às suas competências, pelo seu reconhecimento e valorização do seu trabalho, do seu papel social como estudantes, mães, filhas, trabalhadoras ativas economicamente e que exercem após a jornada de trabalho tarefas domésticas.
Para a Diretoria do Sinposba muita coisa ainda precisa mudar para que as colegas dos postos de combustíveis se sintam plenamente respeitadas e valorizadas; mas isso só será possível com sua colaboração e participação nas mobilizações e lutas da nossa categoria juntamente com o Sindicato. O convite está feito, venha com a gente, participe da Campanha Salarial por mais conquistas econômicas e sociais.
Antonio do Lago
Presidente
Por direitos, pela vida e contra desigualdades de gênero
Muitas pessoas consideram o 8 de Março apenas uma data de homenagens às mulheres, mas, diferentemente de outros dias comemorativos, a origem do Dia Internacional da Mulher tem raízes históricas operárias por reivindicações mais profundas e sérias.
A luta das mulheres por melhores condições de vida e trabalho começou a partir do final do século XIX, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de 15 horas diárias e a discriminação de gênero eram alguns dos pontos que eram debatidos pelas manifestantes da época. De acordo com registros históricos, o primeiro Dia da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos em maio de 1908 (Dia Nacional da Mulher), onde mais de 1.500 mulheres se uniram em prol da igualdade política e econômica no país.
No entanto, o 8 de março teve origem com as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, durante a Primeira Guerra Mundial (1917). A manifestação que contou com mais de 90 mil russas ficou conhecida como “Pão e Paz”, sendo este o marco oficial para a escolha do Dia Internacional da Mulher no 8 de março, porém somente em 1921 que esta data foi oficializada. Após a Guerra e a Segunda Revolução Industrial, as indústrias incorporaram as mulheres para mão de obra, e devido às condições insalubres de trabalho, os protestos eram frequentes.
Por muito tempo, a data foi esquecida e só foi recuperada com o movimento feminista nos anos 60. O chamado “Dia Internacional da Mulher” só foi oficializado pela Organização das Nações Unidas em 1975, ano que a ONU intitulou de “Ano Internacional da Mulher”, para lembrar suas conquistas políticas e sociais.
No Brasil o 8 de Março é celebrado com protestos em diversas cidades do País, como um dia de luta e conscientização para evitar as desigualdades de gênero, pelo direito à vida digna, por reivindicações trabalhistas, entre elas, a igualdade salarial, e protestos contra a violência à mulher.
Fonte: www.calendarr.com/brasil/dia-da-mulher
Chega de violência, denuncie sempre!
A violência contra as mulheres é um problema que transita por níveis sociais, econômico, religioso ou cultural. O aumento das denúncias representa um avanço importante e fez com que os números da violência doméstica se tornassem visíveis. Hoje há mais mulheres denunciando e mais entidades vigilantes. É importante que as mulheres não fiquem em silêncio, pois isso permite que os agressores continuem agredindo e impunes.
Conheça algumas entidades que participam da Rede de Atendimento à Mulher em situação de violência. Ligue e procure sempre que precisar.
Disque-Denúncia
Telefone: 180
Centro de Referência Loreta Valadares
Rua Aristides Novis, 44, Federaço (Estrada de São Lázaro)
Deam – Delegacia Especial de Atendimento Mulher
Rua Padre Luiz Filgueiras, s/n, final de linha do Engenho Velho de Brotas
Telefones: (71) 3116-7000 | 7003
Deam Periperi
Rua Dr. Almeida, s/n, Praça do Sol, Periperi (prédio da 5ª DP)
Telefone: (71) 3117-8517 | 8205
Defensoria Pública – Núcleo Especializado da Mulher
Rua Pedro Lessa, 123, Canela
Telefone: (71) 3117-6935 | 6936
Disque Defensoria: 129
defensoria.ba.gov.br
ouvidoria@defensoria.ba.gov.br
1ª Vara de Crime de Violência Doméstica e Familiar
Rua Conselheiro Spínola, 77, Barris
Telefones: (71) 3328-1195 | 3329-5038
Ministério Público – GEDEM
Avenida Joana Angélica, 1312, sala 27, térreo, prédio principal, Nazaré
Telefones: (71) 3103-6400 | 6407
Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres
Telefones: (71) 3117-2815 | 2816
Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude – SPMJ
Endereço: Avenida Estados Unidos, nº 397 – Edf. Cidade do Salvador, 5º andar – Comércio, Telefone: (71) 3202-7300
E-mail: gabinete.spmj@salvador.ba.gov.br