Quanto à prisão do sindicalista, ainda não se tem informações sobre o motivo, já que o movimento é pacífico e não desobedeceu a liminar sobre fechamento de vias.
Jornal GGN – Alexsandro Viviani, o Italiano, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos (Sindicam) foi detido pela Força Tática da Polícia Militar durante protestos de caminhoneiros.
O grupo realizou protesto na manhã de hoje, 17, no Porto de Santos. A intenção é um protesto de 24 horas, que começou a zero hora. Estão reunidos na Avenida Engenheiro Augusto Barata.
Não houve bloqueio de acesso, já que o juiz Roberto da Silva Oliveira, da Justiça Federal de Santos, determinou multa diária de R$ 200 mil caso a liminar não seja cumprida. O presidente da Sindicam garantiu que iam cumprir a decisão.
A movimentação é um protesto contra o fechamento de dois grandes terminais de contêiner no Porto de Santos. Isso por conta do PDZ – Plano de Desenvolvimento e Zoneamento. Com o PDZ, dez mil pais de família perderam seu trabalho. Além disso, brigam contra o fim do piso mínimo de frete e a questão do preço dos combustíveis.
Segundo o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, o PDZ é um rearranjo de terminais portuários, ‘um conceito de clusterização’, que irá concentrar cargas por tipos em determinadas áreas do Porto.
Quanto à prisão do sindicalista, ainda não se tem informações sobre o motivo, já que o movimento é pacífico e não desobedeceu a liminar sobre fechamento de vias. Também não se tem informações do porquê a Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.
Na ação truculenta, o presidente do Sindicato dos transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), Alexsandro Viviani, o Italiano, foi detido. (vídeo)
O Sindicato e os trabalhadores estão pacificamente protestando e faziam o trabalho de convencimento para que os colegas de trabalho aderissem à paralisação que reivindica a aprovação da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete pelo (STF) Supremo Tribunal Federal.
É preciso que todas as forças progressistas e democráticas deste país defendam o direito de greve dos petroleiros e caminhoneiros que estão em luta.
Petroleiros e caminhoneiros estão juntos na luta por preço justo para o gás de cozinha e combustíveis. Se a luta dessas duas categorias importantes da classe trabalhador for vitoriosa, toda a população sai ganhando!
Contra a criminalização das lutas!
Lutar por direitos e vida digna não é crime!
Viva a unidade da classe trabalhadora!