Para estimular a prevenção do novo coronavírus, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulga uma série de informações sobre os principais sintomas da doença e as maneiras de evitar o contato com o vírus. A ideia é mobilizar a comunidade jurídica e acadêmica que frequenta as dependências do tribunal para a importância de manter hábitos simples, mas capazes de evitar o contágio.
O surto com o novo coronavírus foi declarado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como emergência de saúde pública de interesse internacional. Dezenove países já confirmaram casos da doença. Até 31 de janeiro, 213 pessoas infectadas morreram na China e cerca de 9,7 mil tinham sido diagnosticadas no mundo todo.
Entre os países com casos confirmados estão Alemanha, França, China, Vietnã e Tailândia – destino de turismo para muitos brasileiros. No Brasil, alguns casos são investigados, mas ainda não há confirmação de nenhuma ocorrência. Apesar disso, o alerta está na pauta das conversas em todo o país.
A preocupação aumenta com a retomada do ano forense nesta semana. O STJ recebe, em média, seis mil pessoas por dia. Os órgãos julgadores voltam a reunir-se, atraindo público ao tribunal – magistrados, advogados, servidores públicos, estagiários e visitantes passarão pelas salas das sessões de julgamento, locais amplos e com boa ventilação.
Há, espalhados pela sede do STJ, cerca de 300 dispensers de álcool gel – cujo uso é reconhecido como eficaz para a profilaxia das mãos. Outras condutas simples – como lavar as mãos antes das refeições, evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca, e não compartilhar objetos de uso pessoal – são fundamentais para que o vírus não se prolifere.
O coronavírus ainda está sendo estudado e, até o momento, sabe-se que o contágio pode se dar pelo ar e pelo contato com secreções contaminadas, como saliva (espirro e tosse), aperto de mão e contato com superfícies contaminadas seguido de contato com mucosas.
A atenção deve ser máxima se, além dos sintomas – como febre alta, tosse e falta de ar, com dor no peito –, a pessoa tiver viajado nos 14 dias anteriores para uma localidade com ocorrências ou se tiver tido contato com um doente suspeito ou confirmado. Nessas hipóteses, coloque uma máscara e procure uma unidade de atendimento à saúde para avaliação.
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