No total, 25.376 unidades industriais fecharam durante o período, que levou à derrubada de Dilma Rousseff (PT) da presidência, à ascensão da política neoliberal, com Michel Temer (MDB), e à eleição de Jair Bolsonaro. Em 2019, produção industrial seguiu estagnada.
O golpe parlamentar, articulado após a vitória de Dilma Rousseff (PT) nas eleições de 2014, jogou a indústria brasileira na bancarrota. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para o jornal O Estado de S.Paulo, entre 2015 e 2018, ao menos 17 indústrias fecharam as portas por dia entre 2015 e 2018.
Ao todo, 25.376 unidades industriais fecharam durante o período, que levou à derrubada de Dilma Rousseff (PT) da presidência, à ascensão da política neoliberal, com Michel Temer (MDB), e à eleição de Jair Bolsonaro em 2018.
A reportagem do Estadão revela ainda que de janeiro a novembro de 2019, últimos dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física do IBGE, a produção da indústria de transformação ficou praticamente estagnada.
O estudo da CNC mostra que o País tinha 384.721 unidades industriais de transformação em 2014. Desceu a 359.345 indústrias em 2018, queda de 6,6% no total de unidades. O Rio de Janeiro teve a maior queda no período (-12,7%). Perdeu 2.535 unidades em quatro anos. Em termos absolutos, o Estado de São Paulo teve a maior perda de unidades produtoras. Foram menos 7.312 unidades, o equivalente a uma redução de 7%.
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