Infelizmente, a discriminação de gênero ainda é realidade no Brasil e no mundo. Por hora trabalhada, as brasileiras ganham, em média, 25% menos do que os homens, seja nos empregos formais quanto nos autônomos. No caso das trabalhadoras da América Latina e do Caribe, a média salarial é 17% menor do que a deles.
Apesar de as mulheres ainda serem minoria, houve aumento na participação delas no mercado de trabalho. A taxa de inserção feminina é de 52,3%, enquanto a masculina é de 72%. Além disso, houve pequena diminuição na desigualdade nos salários nos últimos anos. Os dados são do estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
A desigualdade entre homem e mulher também é presente no setor bancário. O Censo da Diversidade de 2014 apontou que o rendimento médio mensal das empregadas era 77,9% do que o dos homens. Em relação à qualificação profissional, 82,5% das trabalhadoras tinham curso superior completo em 2014 e o percentual entre os bancários era de 76,9%.
Por acreditar na igualdade de oportunidades no trabalho e na vida, o movimento sindical luta pelo fim da discriminação. Inclusive, a categoria conquistou na campanha salarial de 2018 a realização do 3º Censo da Diversidade, que já está em andamento. O levantamento tem o objetivo de traçar o perfil dos bancários segundo gênero, raça, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência).
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