A crise no Brasil teve efeitos diferentes para as camadas da sociedade. Não precisa pensar muito para saber quem sofreu. Os mais pobres tiveram queda de mais de 20% da renda acumulada.
Do outro lado da corda, os 10% mais ricos já acumulam elevação de 3,3% de renda do trabalho. Se observados os últimos sete anos, o rendimento dos mais abastados cresceu 8,5% enquanto o dos mais vulneráveis recuou 14%. Discrepância.
Os dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas levam em consideração o período pós-recessão, quando o PIB (Produto Interno Bruto) caiu cerca de 9%, entre 2014 e 2016.
De lá para cá, ao contrário das promessas dos governos Temer e Bolsonaro, nada melhorou. O número de desempregados somou 13,177 milhões, em abril, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Já o PIB diminuiu 0,2% no primeiro trimestre do governo Bolsonaro, eleito como salvador da pátria. Como houve queda na concentração de renda e falta trabalho para todo mundo, a quantidade de famílias endividadas tem aumentado e chegou a 63,4%, maio, com alta de 4,4% em relação a igual período do ano passado.
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