A reforma trabalhista modificou o mercado de trabalho brasileiro. A mudança foi para pior. O trabalhador sente no dia a dia. A economia também. A nova legislação elevou a informalidade, achatou salários e retirou direitos. Resultado: em 2018 o país deixou de arrecadar cerca de R$ 382 bilhões em tributos, devido a informalidade.
O valor equivale a 5,6% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) revela que, no início do ano, o país tinha 11,2 milhões de trabalhadores sem carteira assinada. Outros 23,3 milhões autônomos e 6,2 milhões domésticos.
Longe de cumprir o que foi prometido, os novos formatos de trabalho reduzem a renda mensal e têm impacto no poder de compra. O efeito é devastador na economia interna e também no INSS. Para completar, o governo Bolsonaro quer empurrar a reforma da Previdência que inviabiliza a aposentadoria de milhões de brasileiros. Sem falar que reduz o valor do benefício.
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