Taí um problema que está na raiz da formação da sociedade brasileira. As elites sempre botam o povo para pagar o “pato”, inclusive aquele da Fiesp, para arcar com os custos Brasil. Com base em dados fornecidos pela Receita Federal, o G1, do sistema Globo, produziu o que chamou de Pirâmide do IR. O resultado confirma o que todo mundo já sabe.
As camadas mais ricas da população gozam de mais isenções e pagam, proporcionalmente, bem menos impostos do que os menos abastados, especialmente as classes médias. Só que a situação está se agravando. E a tendência é se agravar bem mais.
Diante de um governo que acaba com as políticas públicas, nega direitos, reduz drasticamente os investimentos em obras, vende lucrativas e estratégicas estatais, desmonta o parque industrial e tem como conceito a informalidade, não há como esperar coisa boa. Pelo menos para os trabalhadores, para o povo.
Bolsonaro empurra o Brasil para uma plutocracia: governo comprometido unicamente com o capital, ultraliberal, voltado só para os ricaços, amparado em forte Estado policial. Para barrá-lo, só uma frente democrática ampla e unificada. Hoje, a principal tarefa da resistência é neutralizar o neofascismo.
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