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/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Bahia é o terceiro estado do país com mais registros de exploração do trabalho infantil

MPT fez ação contra o trabalho infantil na Feira de São Joaquim — Foto: Divulgação/TV Bahia
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Por TV Bahia

Bahia é o terceiro estado do país em exploração do trabalho infantil

Bahia é o terceiro estado do país em exploração do trabalho infantil

A Bahia é o terceiro estado com maior número de registros de exploração do trabalho infantil do país, segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com informações do IBGE, 250 mil crianças foram exploradas na Bahia. O estado só fica atrás de São Paulo e Minas Gerais.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) organizou uma ação nesta quarta-feira (12), dia mundial de combate ao trabalho infantil, para orientar feirantes e comerciantes na Feira de São Joaquim.

“Nós viemos aqui sensibilizar a sociedade, não só o público daqui da Feira de São Joaquim, como a sociedade em geral para a questão do trabalho infantil. O trabalho infantil principalmente faz perpetuar o ciclo perverso de miséria e exclusão social. A criança tem o momento de brincar, de sonhar, de estudar, porque, do contrário, a criança vai ter prejuízos sócio-educacionais”, disse Virgínia Senna, coordenadora de Combate ao Trabalho Infantil do MPT.

A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Infância e Juventude contou que existe um desafio em diminuir casos de trabalho infantil no período de festas comemorativas.

“O que a gente visa além do mapeamento é que na altura desses grandes eventos a gente não precise abrigar crianças vítimas de violação de direitos, vítimas de trabalho infantil, mas que a gente possa cuidar delas, porque os seus pais precisam trabalhar e não têm como deixar”, contou Rogéria Santos.

Segundo Antônio Inocêncio, presidente do Fórum Estadual de Combate ao Trabalho Infantil, a exploração infantil pode trazer problemas físicos e psicológicos para as crianças.

“Ela está em desenvolvimento ainda, parte óssea, sanguínea, visão, a parte mental, porque é uma pressão, tem o contato com pessoas desconhecidas. Existe uma pesquisa recente em um presídio e tem 73% dos presidiários foram trabalhadores infantis”, contou o presidente.

www.g1.globo.com

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