Com a alta competitividade no mercado de trabalho, jovens com idade entre 18 e 24 anos continuam sendo colocados para escanteio. Dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que a taxa de desocupação do último trimestre do ano passado foi maior do que o dobro da média nacional: 25,2% contra 11,6%.
No ato da contratação, os empregadores preferem aqueles com mais experiência e qualificações. Já na hora da demissão os jovens são os primeiros a perderem o emprego.
Ainda segundo o IBGE, a taxa de desocupação daqueles com idade entre 25 e 39 anos era de 10,7% nos últimos três meses de 2018. Para aqueles com idade entre 40 e 59 anos, era de 6,9% em igual relação.
Porém, esse é um dado que não traz tranqüilidade para os trabalhadores mais velhos. Na atual conjuntura brasileira, com 13,1 milhões de desempregados, os mais qualificados e experientes aceitam vagas com salários menores não compatíveis até mesmo com a formação acadêmica.
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