Após sinalizar que pode deixar o Brasil depois de anos de prejuízo, a GM apresentou proposta a trabalhadores da fábrica de São José dos Campos na qual pede uma “redução drástica de direitos” como condição para realizar novos investimentos, informou nesta quarta-feira, 23, o sindicato dos metalúrgicos da região.
Segundo o sindicato, a montadora de jornais lança mão de jornada de trabalho, a transferência de banco de horas, a jornada de terceirização em toda a fábrica, o fim do transporte fretado, a jornada intermitente e a estabilidade de emprego para os lesionados.
A proposta foi apresentada na gerência do sindicato, pela sua vez, na quarta pela manhã aos trabalhadores do turno da manhã da fábrica. A mesma proposta será para os trabalhadores do turno da tarde, também nesta quarta-feira.
Ao todo, uma GM faz 28 campeões. Os detalhes, no entanto, devem ser divulgados pelo sindicato após o ano em que são apresentados à proposta.
O sindicato se posiciona contra os pedidos, mas é uma decisão dos trabalhadores.
“Os trabalhadores ficaram com a proposta de GM. O processo de negociação com o processo de negociação e de revisão de direitos direitos “, diz o vice-presidente do sindicato, Renato Almeida.
A crise na GM, na segunda-feira passada, quando o presidente da montadora para a região do Mercosul, Carlos Zarlenga, distribuiu aos funcionários comunicados pelo “o momento muito crítico” que vive uma empresa. Ele informou que uma empresa teve um lucro significativo no Brasil nos últimos três anos, resultado que “não pode se repetir”.
O comunicado reproduzou a notícia sobre o jornal Detroit News , sobre a recente declaração do presidente mundial da GM, Maria Barra, em que ela deu sinais de que uma empresa deveria sair da América do Sul. “Não vamos continuar investindo para perder dinheiro”, disse.
A empresa também está em negociação com os funcionários da fábrica de São Caetano do Sul. Uma proposta será apresentada ao sindicato dos metalúrgicos da região na manhã deste quarta.
Enquanto isso, uma montadora pode ser feita com o governo do Estado de São Paulo, com concessionárias e com fornecedores. Segundo sindicalistas, uma negociação com o governo estadual está adiantada. Como conversas em antecipação de créditos não ICMS.
www.economia.uol.com.br