Agora é concreto. O presidente eleito confirmou que realmente vai extinguir o Ministério do Trabalho e vai incorporá-lo a alguma outra pasta. O trabalhador ficará cada vez mais exposto a medidas que retiram direitos e atacam benefícios conquistados com muita luta.
Não bastam os ataques com a nova lei trabalhista e as ameaças da reforma da Previdência. Para piorar, Jair Bolsonaro quer associar o ministério a um órgão ligado à presidência da República. A confirmação do novo governo reforça que não tem interesse em apresentar soluções para os milhões de desempregados no país, ao crescimento do emprego informal e aos descasos das empresas. Preocupante.
As relações entre empresas e trabalhadores necessitam de mediação e fiscalização e o MTE é fundamental para isto. O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, acredita que o fim do Ministério do Trabalho representa um grave retrocesso para a Nação. “Enquanto o mundo aprofunda o debate sobre trabalho decente, o novo governo pretende retroceder”, destacou.
Muita coisa está em jogo com a extinção do MTE. Dentre as atribuições do órgão, política e diretrizes para a modernização das relações do trabalho, formação e desenvolvimento profissional, além de segurança e saúde no trabalho.
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