Levantamento divulgado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), a partir de dados compilados por sindicatos de petroleiros em todo o Brasil, revelam que o índice de acidentes na Petrobras passou de 0,95 para 1,06 – 10% de aumento – entre o primeiro e o segundo trimestre de 2018.
A contratação de mão de obra terceirizada é uma das principais causas de acidentes nas unidades da empresa, já que faltam treinamento e condições adequadas de trabalho para garantir a segurança dos trabalhadores terceirizados. De 1995 até agora, 81,48% das mortes no sistema Petrobras foram de terceirizados, contra 18,52% entre os trabalhadores contratados diretamente pela estatal, segundo os sindicatos
Nesta quarta (19), mais um terceirizado foi vítima de acidente na empresa. Um Supervisor de Produção da Alphatec, foi atingido na mão direita e passou por cirurgia no Hospital Unimed de Macaé para suturar o dedo indicador, quando estava ensinando o trabalho a sua equipe na Plataforma P-25, na Bacia de Campos.
Acidentes fatais
A FUP também informou que, em 2017, foram registrados sete acidentes fatais, sendo seis com trabalhadores terceirizados e um da Petrobras. Entre as causas estão: queda durante movimentação de cargas, explosão em caldeiras de vapor, prensamento durante movimentação de tubos e queda de homem ao mar. Nos primeiros oito meses de agosto deste ano, três trabalhadores de empresas terceirizadas morreram e nenhum era contratado diretamente pela estatal.
Jornal da CTB – Com informações das agências