Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Sinposba discute projeto self-service com deputado Daniel Almeida

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O presidente, Antonio do Lago, e diretores do Sinposba, Antonio José Santos, Lázaro Souza e Manoel Carlos Pereira, se reuniram, nesta quinta-feira, 27, com o deputado federal Daniel Almeida – PCdoB, em seu gabinete em Salvador, para discutir diversas propostas em defesa da categoria dos profissionais em postos de combustíveis da Bahia,  em especial, medidas para combater o projeto que tramita na Câmara dos Deputados de implantação do self-service (auto atendimento) nos postos de revenda de combustíveis, que irá desempregar 21 mil trabalhadores e trabalhadoras nos postos da Bahia e 500 mil empregos no Brasil no ramo de atividade econômica.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Projeto pelo fim dos frentistas deixaria mais de 500 mil desempregados, diz Federação

A Federação dos Frentistas de São Paulo (Fepospetro) manifestou repúdio ao projeto de lei 2302/2019, em tramitação na Câmara dos Deputados, que defende a implantação de bombas de autosserviço (operadas pelo próprio consumidor) nos postos de combustíveis, o que poderia acabar com a função dos frentistas.

A Fepospetro defende que “a proposta, ao acenar com a demissão em massa no setor que emprega atualmente mais de 500 mil trabalhadores, sendo 100 mil em São Paulo, desconsidera que o Brasil vive hoje o grave desafio de dar resposta a mais de 14 milhões de desempregados”.

“O funcionamento de bombas de autosserviço, além de inequívoco rebaixamento das classes trabalhadoras, atenta contra a saúde e a vida dos consumidores”, analisa Luiz Arraes, presidente da Fepospetro e do Sindicato dos Frentistas de Osasco.

O autor do projeto que pode acabar com a função de frentista, Vinicius Poit (Novo/SP), argumenta que o modelo existe nos Estados Unidos desde a década de 1950 e permite a venda por um preço mais barato, já que reduz o custo trabalhista do empresário. “Por mais que se busque proteger empregos, não é por meio da proibição de um modelo de negócio que isso ocorrerá”
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