Presidente de diretores do Sinposba estão, desde as primeiras horas desta sexta-feira, 14 de junho, nas manifestações, em Salvador, da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais em defesa das nossas aposentadorias contra a reforma da Previdência.
Hoje o Brasil está parado em defesa da aposentadoria, do emprego e da Educação
Nesta sexta-feira, 14 de junho, é dia de luta contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro, por uma aposentadoria digna, em defesa do Emprego e da Educação. Vamos juntos parar o país com uma grande greve geral.
O que o governo propõe não é reforma, é o fim da sua aposentadoria.
A proposta encaminhada ao Congresso não combate desigualdades nem tampouco privilégios. Prejudica os mais pobres e só beneficia os ricos, sobretudo banqueiros e grandes empresários.
O governo mente quando diz que a reforma da Previdência vai resolver o problema econômico e gerar emprego. É o mesmo discurso usado para aprovar a reforma trabalhista, que não gerou empregos e precarizou o trabalho. Aumentou o desemprego e o número de trabalhadores sem carteira assinada depois que virou Lei. A informalidade (que compreende também os que trabalham por conta própria) é recorde. Atingiu 34,3 milhões de pessoas em 2018, número superior ao dos empregados formais (33,3 milhões).
Além disso, diferente do que apregoam seus defensores, a PEC nº 06/2019 (que muda as regras das aposentadorias), vai aumentar a desigualdade e agravar, em vez de resolver, o desequilíbrio fiscal. Quase todo o valor de R$ 1 trilhão que pretendem economizar, será retirado dos setores mais vulneráveis, dos trabalhadores e trabalhadoras que ganham até 2 salários mínimos. Um crime.
Além disso os recursos subtraídos dos trabalhadores vão servir apenas para cobrir os custos de transição do sistema de repartição para o modelo de capitalização que Paulo Guedes quer impor e que significa pura e simplesmente a privatização do sistema previdenciário.
A Previdência Pública é a garantia da sua aposentadoria. Ela é infinitamente melhor que o regime de capitalização, onde só os bancos lucram. Vale lembrar que, para milhões de pessoas, a aposentadoria pública é a única fonte de sobrevivência.
A reforma da dupla Bolsonaro/Paulo Guedes acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e institui a idade mínima. Para homens, aos 65 anos e para as mulheres, 62.
Corta drasticamente o valor dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC) para idosos (65 anos) e deficientes em situação de miséria. Uma tragédia!
Vamos juntos participar dos atos organizados pelas entidades sindicais e movimentos sociais contra esta perversa reforma que quer acabar com a dignidade do povo brasileiro.
CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil