Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ quinta-feira, novembro 21, 2024
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Preços dos alimentos e bebidas têm queda em julho. Inflação fecha em 0,38% no mês

ROBERTO PARIZOTTI
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Aumento da inflação no período teve como violões a gasolina e as passagens aéreas. Índice em julho fechou em 0,38%

Apesar de a taxa de inflação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter fechado 0,38% em julho deste ano, índice maior que o do mês anterior, junho (0,21%), os preços dos alimentos no país apresentaram quedas significativas.

Dentro do grupo, o item alimentação no domicílio apresentou um recuo de 1,51% pela primeira vez em nove meses. As principais quedas foram do tomate (-31,24%), cenoura (-27,43%), cebola (-8,97%), batata-inglesa (-7,48%) e das frutas (-2,84%).

Os dados divulgados nesta sexta-feira (9) mostram que o avanço na inflação foi impulsionado principalmente pelos aumentos nos preços das passagens aéreas, energia elétrica e gasolina.

No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 4,5%, exatamente o teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que varia entre 1,5% e 4,5%. Desde o início do ano, o IPCA já soma 2,87%.

Grupos

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA apresentaram alta de preços na passagem de junho para julho. A maior pressão inflacionária ficou com o grupo transportes, que subiu 1,82% e representa impacto de 0,37 ponto percentual.

A gasolina, que faz parte desse grupo de transportes, subiu 3,15% e representa, individualmente, o maior impacto dentre todos os produtos apurados, 0,16 ponto percentual. As passagens aéreas ficaram 19,39% mais caras em julho, contribuindo com 0,11 pontos percentuais no IPCA.

O grupo habitação também contribuiu para a elevação do IPCA em julho, registrando uma alta de 0,77%. A terceira maior pressão individual sobre a inflação veio da tarifa de energia elétrica residencial, que integra o grupo e subiu 1,93%, com impacto de 0,08 ponto percentual no índice.

www.cut.org.br/Luiz R Cabral

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