Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Cresce a lista suja do trabalho escravo na Bahia

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As desigualdades sociais ainda persistem na sociedade brasileira e jogam uma parte da população à miséria. E quem está no topo da pirâmide aproveita para explorar. O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) incluiu 38 novos patrões baianos no Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. 

Do total, 20 ou 52%, usaram as vítimas como trabalhadores domésticos. O número é 10 vezes maior do que o verificado em 2023, quando foram somente dois resgates. Para chegar aos casos, o MPT (Ministério Público do Trabalho) na Bahia apura as denúncias recebidas por meio do Disque 100 ou do site do órgão (prt5.mpt.mp.br).

Depois, um grupo de trabalho, formado por auditores fiscais, procuradores do trabalho, representantes da Defensoria Pública, da União, da Polícia Federal ou Polícia Rodoviária Federal, fiscaliza o local suspeito.

As fiscalizações voltaram a acontecer depois dos últimos anos de paralisia em função da redução de recursos para as operações de combate ao trabalho análogo à escravidão feita pelo governo Bolsonaro. A atitude do ex-presidente fascinazista colocou em risco um importante instrumento de proteção e garantia de direitos e segurança no trabalho.

www.bancariosbahia.org.br/Ana Beatriz Leal

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