Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ segunda-feira, novembro 25, 2024
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Centrais sindicais se juntam ao esforço nacional em solidariedade ao RS

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Diante da tragédia que colocou o estado do Rio Grande do Sul sob as águas das chuvas intermináveis, que provocaram as enchentes, as centrais sindicais lançaram campanha emergencial de ajuda às vítimas. Mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pelos temporais.

O governo federal reconheceu, dia 5, estado de calamidade pública em 336 munícipios.

Número de mortos ultrapassa 140
Ao todo, 147 óbitos foram confirmados até a noite do último domingo (12). Há 806 feridos e 127 desaparecidos, segundo boletim da Defesa Civil.

Mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas no estado. Mais de 530 mil estão desalojadas e outras 79 mil foram acolhidas em abrigos. Ao todo, 447 dos 497 municípios gaúchos sofreram com o impacto das chuvas.

Quando tudo recomeçou
Desde o dia 27 de abril, áreas no Vale do Rio Pardo, na região central do estado, já sofriam com fortes chuvas e granizo. Mas foi em 29 de abril que o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu o primeiro alerta vermelho de volume elevado de chuva.

As chuvas foram resultado de combinação de fatores, entre esses massa de ar quente sobre a área central do País, que bloqueia a frente fria que está na Região Sul e faz com que a instabilidade fique sobre o estado, causando chuvas intensas e contínuas.

Aliado a isso, o período entre o final de abril e o início de maio de 2024 ainda tem influência do fenômeno El Niño, responsável por aquecer as águas do Oceano Pacífico, contribuindo também para que áreas de instabilidade fiquem sobre o estado.

Tudo isso foi potencializado pelo aquecimento global, que torna os eventos climáticos mais frequentes e cada vez mais potentes.

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