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/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Mulher negra paga o preço da discriminação

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Fatores econômicos, como a discriminação no mercado de trabalho, contribuem para a vulnerabilidade das mulheres negras, tornando-se as mais dependentes e suscetíveis à violência de gênero. 

A última edição do Atlas da Violência, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), revelou cenário preocupante para a mulher negra, com aumento de 0,5% na taxa de homicídios em 2021, contrastando com a redução de 2,8% para as mulheres não negras.

Em números absolutos, 2.601 negras foram vítimas de homicídio, o que representa 67,4% do total de mulheres assassinadas. O levantamento indica que 14 estados tiveram aumentos na taxa de homicídios entre 2020 e 2021.

Fatores econômicos, como a discriminação no mercado de trabalho, contribuem para a vulnerabilidade das mulheres negras, tornando-se as mais dependentes e suscetíveis à violência de gênero.

O estudo também aponta para a diminuição do orçamento público federal para políticas de enfrentamento à violência de gênero, o radicalismo político e a tipificação do feminicídio.

Mesmo considerando homens e mulheres negros, as condições socioeconômicas e o racismo estrutural contribuem para maior vulnerabilidade. Uma pessoa negra tem 23% a mais de chances de ser assassinada em comparação com uma branca.
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