O dado mostra o preconceito e machismo persistentes na sociedade brasileira. Apesar de a mulher ser maioria da população, 104.548.325 (51,5%), a desigualdade de gênero ainda existe, particularmente no mercado de trabalho.
A disparidade salarial é um exemplo claro. A mulher ganha, em média, 77,7% do que o homem recebe, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) de 2019.
A diferença é mais gritante em cargos de direção e gerência. A remuneração média da mulher corresponde a 61,9% da do homem. Não para por aí. O desemprego tem sexo bem definido. A taxa de desocupação delas é 14,1%, em contraste com a de homens, em 9,6%.
Problema também na divisão do trabalho doméstico. A mulher dedica 21,4 horas semanais às atividades do lar, muito mais do que o homem que destina apenas 11 horas.
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