A senadora Eliziane Gama (PSD) e representantes do Instituto Vladimir Herzog devem encaminhar nesta quarta-feira (25) ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o projeto de lei para a oficialização de 25 de outubro como Dia Nacional da Democracia.
A data remete ao assassinato do jornalista Vladimir Herzog em 1975 nas sinistras dependências do Doi-Codi em São Paulo. Herzog era militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e trabalhava na TV Cultura. Foi submetido a dolorosas sessões de tortura antes de morrer.
O presidente da CTB, Adilson Araújo, realçou a relevância da data e da luta pela democracia brasileira, ainda jovem e frágil que é alvo recorrente de ofensivas golpistas lideradas pela direita e extrema direita.
“Ao longo da nossa história, a classe trabalhadora e o movimento sindical sempre estiveram na linha de frente da luta pela democracia”, afirmou o sindicalista.
“Isto pode ser constatado na resistência ao regime militar, na memorável campanha das Diretas Já em 1984, na conquista da redemocratização em 1985, assim como na denúncia e luta cotra o golpe de Estado de 2016, travestido de impeachment”, complementou.
Araújo lembrou, ainda, que a CTB e as centrais sindicais também uniram forças em defesa da democracia contra a empreitada golpista liderada por Jair Bolsonaro, que culminou nos atos terroristas de 8 de janeiro.
Em sua opinião, “a democracia é fundamental para o exercício e o êxito da luta da classe trabalhadora por direitos, contra a opressão, contra a exploração capitalista, pelo fim do trabalho escravo, pela valorização do trabalho, pela igualdade, por justiça social e pelo socialismo”.
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