Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ domingo, novembro 24, 2024
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Petrobrás reduz preço da gasolina e aumenta o do diesel

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Preço do litro da gasolina cai 4,09% e do diesel terá alta de 6,58% nas refinarias

A partir de sábado (21) as refinarias da Petrobrás entregarão às distribuidoras a gasolina tipo A com uma redução nos preços de 4,1% e o óleo diesel com uma elevação de 6,58%. Em valor, os reajustes serão, respectivamente, de menos R$ 0,12 e mais R$ 0,25 por litros.

A gasolina tipo A passará a ser comercializada a R$ 2,81 por litro e o do diesel por R$ 4,05. A empresa comunicou as alterações na quinta-feira (19).

Os preços praticados pela Petrobrás, em suas refinarias, não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas incluem custos de transporte, impostos e lucro das distribuidoras e postos de abastecimento.

Entre reduções e aumentos levados a efeito de janeiro até estas últimas alterações, a Petrobrás afirmou que as variações dos preços de venda da gasolina e do óleo diesel acumularam reduções. No caso da gasolina, a queda é de R$ 0,27 por litro no ano, enquanto no diesel o recuo foi de R$ 0,44 por litro.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobrás nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobrás competitiva no mercado e ao mesmo evitar o repasse de volatilidade para o consumidor”, afirmou o presidente da companhia, Jean Paul Prates.

A mudança na política de preços dos combustíveis, estabelecida pela atual gestão, que considera os custos favoráveis da produção interna do petróleo e de seus derivados em contraposição à determinação exclusivamente pelos preços especulativos do mercado internacional, reduziu a volatilidade dos preços.

O preço dos combustíveis calculados com base na cotação do petróleo no exterior e nas variações do dólar prestou-se apenas para gerar lucros extraordinários, que penalizaram os brasileiros e geraram dividendos, de algo em torno de R$ 200 bilhões, só em 2022, que foram parar nos bolsos dos acionistas.

Sobre o impacto do conflito no Oriente Médio no comércio e preços do petróleo e combustíveis, Prates havia afirmado, na quarta-feira (18), que “em princípio” não aconteceria. Com a ressalva de que ficaria estável se o conflito não se alastrasse para outros países produtores de petróleo. Caso isso acontecesse, nas suas palavras, entraríamos em uma “tempestade perfeita”.

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