Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Limite de 12 parcelas sem juros no cartão é criticado

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A população e o comércio receberam com desconfiança a proposta em estudo no Banco Central de limitar a 12 o número de parcelas para compra sem juros no cartão de crédito. A preocupação é por temer que a redução defendida por Roberto Campos Neto não pare por aí, passando de 12 para nove e na sequência para seis. 

Com isto, reduziria o consumo, o que afetaria principalmente os pequenos e médios comerciantes. As críticas também são porque o BC segue alinhado aos interesses dos bancos para diminuir o número de parcelas no cartão de crédito, enquanto as entidades civis pedem a limitação da taxa de juros.

O Banco Central deveria estar focado em solucionar o problema de o Brasil ter os juros mais altos do mundo. Uma das críticas apontam que o presidente do BC tenta dificultar a vida do brasileiro ao limitar o poder de compra, além de gerar desemprego, instabilidade e empobrecimento.

Ao afirmar que não apoia a permanência do modelo atual de negócio (possibilidade e parcelamento em até 15 vezes sem juros), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) defende a redução de parcelas. Para justificar as taxas de juros abusivas no rotativo – 450% ao ano -, os banqueiros sinalizam que as operações parceladas têm incentivo das empresas de maquininhas, pois oferecem pagamento antecipado aos varejistas em troca de taxas de desconto. Nada justifica.

www.bancariosbahia.org.br

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