Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Brasil sob a corrente da exploração do trabalho escravo

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Segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), de janeiro a outubro deste ano, 2.592 pessoas foram resgatadas em condição análogas à escravidão. É o maior número dos últimos 10 anos.

A situação do trabalho escravo contemporâneo no Brasil é um tema desagradável, mas que exige a atenção de todos os setores da sociedade. O resgate de um grande número de trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão nos últimos anos é reflexo da persistência do problema e da necessidade de ação enérgica para combatê-lo.

Segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), de janeiro a outubro deste ano, 2.592 pessoas foram resgatadas em condição análogas à escravidão. É o maior número dos últimos 10 anos.

Os números acumulados desde 1995 são chocantes. Mais de 61.000 pessoas foram encontradas escravizadas no Brasil. Os municípios de São Felix do Xingu, São Paulo, e Marabá lideram a lista de casos registrados. A maioria dos trabalhadores estava envolvida em atividades agrícolas, como café e cana de açúcar.

O trabalho escravo doméstico é uma faceta muitas vezes ignorada. Entre 2021 e 2022, houve aumento nas ocorrências de exploração, com 31 casos registrados. Embora numericamente menor, a forma de exploração merece atenção, pois afeta principalmente mulheres. As trabalhadoras domésticas muitas vezes não denunciam as condições por causa das relações aparentemente familiares que têm com empregadores.

Grande parte do trabalho escravo ocorre em setores fortemente ligados à exploração de mão de obra barata, que é um meio que o sistema ultraliberal usa para maximizar os lucros e manter vantagem competitiva. Por isto, é fundamental destacar que o uso da carência e da necessidade do trabalhador em prol do poder empresarial é prática antiética e inaceitável.

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