Após o anúncio da decisão do Ministério da Saúde Pública da República de Cuba, que anunciou a saída do país do Programa Mais Médicos no Brasil, a população brasileira de todos os matizes e culturas lamenta em afirmam que mais uma revolução está sendo interrompida.
A decisão foi feita após os ataques feitos pelo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, que manifestou por meio das redes sociais. “Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou.”
Dados do Ministério indicam que cerca de 20 mil colaboradores do país atenderam 113,3 milhões de pacientes em mais de 3.600 municípios durante cinco anos, “chegando a ser atingidos por eles um universo de 60 milhões de brasileiros, constituindo 80% de todos os médicos participantes do programa.
Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história”. Atualmente, mais de 8.300 médicos atuantes no programa não ligados ao convênio com a Opas.
Confira documentário sobre o programa:
Portal CTB
IMAGENS DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS NO BRASIL DO LIVRO DE ARAQUÉM ALCÂNTARA
O doutor cubano Jean-Gardy Merceus, do “Programa Mais Médicos”. Manacapuru (AM). Brasil, 2015.
Este comovente registro que compõe o magnífico livro “Mais Médicos” do fotógrafo Araquém Alcântara mostra o esforço do doutor cubano Jean-Gardy Merceus para atender moradores de comunidades ribeirinhas no município de Manacapuru, no Amazonas. Durante quase um ano, Araquém capturou imagens que mostram a relação solidária entre médicos e pacientes em todo o Brasil. O “Programa Mais Médicos” é parte de um amplo esforço do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Resolvi fazer um manifesto humanista, muito além de qualquer política, mostrando a importância da presença do estado ocupando os vazios deste país. Ao todo foram 17 estados fotografados durante 12 meses de viagem, com uma ou duas viagens por mês”, afirma Araquém.
Fernando Rabelo no Facebook