Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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UGT-BA demonstra solidariedade e se coloca à disposição de frentistas contra “polêmica” lei municipal

O presidente da UGT-BA, Marcelo Carvalho
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O presidente da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), Marcelo Carvalho, afirmou nesta quarta-feira (11) que a entidade está solidária e à disposição dos frentistas em repúdio ao polêmico projeto de lei nº 9.750/2023, sancionado pelo prefeito Bruno Reis, no último dia 3. Proposta pelo vereador Sidninho (Podemos), a lei obriga funcionários de postos de combustíveis em Salvador a informarem às autoridades competentes sobre condutores em estado alcoolizado.

“Diante da insegurança em Salvador, da vulnerabilidade dos frentistas e, pior, do caráter inconstitucional, que é atribuir poder público e de fiscalização a quem não compete, é um absurdo o prefeito Bruno Reis ter sancionado a Lei nº 9.750/2023. Estamos à disposição dos frentistas e solidários nessa luta”, declarou o presidente da UGT-BA, Marcelo Carvalho.

A Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia (Sinposba) divulgou na terça-feira (10) uma nota de esclarecimento em que reafirma não ter participado de nenhum debate sobre a lei, e que tomou conhecimento da publicação “com surpresa e indignação” pela imprensa.

“Não participamos de nada. Desde a pandemia, somos o trabalhador que mais sofre, porque estamos na linha de frente. Com a segurança no país do jeito que está, como vamos denunciar uma pessoa embriagada, que pode ser um marginal, ou um inconsequente, e ficar exposto numa ilha de posto de gasolina? Corremos o risco de tomar um tiro no dia seguinte”, comentou Wilson Conceição, diretor do Conselho Fiscal do Sinposba.

Segundo Manolo Bahia, que também é da diretoria da entidade, “jamais o Sinposba permitirá que os trabalhadores sejam obrigados a exercer papel de polícia ou agente de trânsito sem a mínima proteção do Estado ou do município. A categoria vai reagir contra essa lei, que é uma lei maléfica, se possível com mobilizações a fim de chamar atenção da sociedade”.

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