O Relatório Global de Riqueza 2023 revela que 1% da população brasileira concentra 48% de toda a riqueza da nação. Um retrato cruel da desigualdade acentuada de forma perversa pelo ultraliberalismo dos governos Temer e, principalmente, Bolsonaro.
Enquanto a desigualdade global apresentou ligeira queda em 2022, o Brasil fez o caminho inverso, com mais de 33 milhões de pessoas com fome. No mundo, o índice de milionários caiu 6% (de 59,4 milhões em 2021 para 55,9 milhões em 2022). Já, no Brasil da política ultraliberal, cresceu impressionantes 41% (de 293 mil em 2021 para 413 mil em 2022).
Os números inquietantes revelam o lado mais cruel do modelo ultraliberal, de alargar o fosso entre os super-ricos e os que vivem na miséria total, inclusive, sem comida.
A taxação mais pesada dos lucros e dividendos é uma medida crucial que pode aliviar a injustiça e construir para um sistema mais equitativo. A desigualdade é um câncer social que precisa ser combatido com números concretos e políticas robustas.
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