O Setembro Amarelo, mês de conscientização para os cuidados com a saúde mental, deve servir de reflexão para a explosão de doenças psicológicas entre os trabalhadores. Para se ter ideia, de 2012 a 2021, mais de 40 mil bancários (42.138) tiveram o direito ao benefício acidentário
O ritmo de vida acelerado, as metas, cobranças a qualquer horário, inclusive à noite e até na madrugada, têm adoecido cada vez mais.
Os bancários sabem bem como a rotina é desumana. O ambiente de trabalho altamente competitivo, as pressões por resultado a qualquer custo, as exigências, por vezes vexatórias, afastam cada vez mais os trabalhadores das atividades.
Para se ter ideia, de 2012 a 2021, mais de 40 mil bancários (42.138) tiveram o direito ao benefício acidentário reconhecido pelo INSS por conta de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. Em cinco anos completados em 2020, houve aumento de 26,2% no índice de afastamentos. O dado coloca os bancos no topo da lista das empresas com maior risco de doença ocupacional.
Os números ressaltam a importância de discutir abertamente as metas e os desafios que os trabalhadores enfrentam em um ambiente estressante e propício a desenvolver ansiedade, síndromes do pânico e de Burnout e até depressão. Problemas que, se não cuidados, podem levar a ações desesperadoras.
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