A situação é mais cruel para a mulher negra. O problema é histórico. No Brasil, as trabalhadoras recebem, em média, 21% a menos do que os homens em cargos semelhantes. Em setores com predominância feminina, como saúde, educação e serviços sociais a desigualdade é maior e chega a 32%.
A desigualdade salarial entre homens e mulheres é um problema enraizado no mercado de trabalho. Mesmo sendo maioria da população, elas enfrentam barreiras para acessar e permanecer no mercado.
A situação é mais cruel para a mulher negra. O problema é histórico. No Brasil, as trabalhadoras recebem, em média, 21% a menos do que os homens em cargos semelhantes. Em setores com predominância feminina, como saúde, educação e serviços sociais a desigualdade é maior e chega a 32%.
A falta de creches, serviços de cuidados e garantias de direitos à maternidade contribuem para limitar as oportunidades das mulheres. Mesmo quando elas conseguem emprego, enfrentam condições desfavoráveis e dificuldades para seguir na carreira. Isto tem reflexo muito danoso e hoje entre as pessoas de fora do mercado, 64,5% são mulheres.
Apesar do cenário preocupante, a lei sancionada pelo presidente Lula, que prevê igualdade salarial e ainda define valores para os cargos e funções, bem como as regras de progressão na carreira, é um passo importante no combate às desigualdades no mercado de trabalho.
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