Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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A taxação das grandes fortunas é obrigação

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A inclusão dos mais ricos na reforma tributária, principalmente através da tributação de lucros e dividendos, é essencial para combater a concentração da riqueza. 

A taxação de grandes fortunas sempre foi um assunto debatido em todo o mundo, e não é por caso. O sistema capitalista, que promove a concentração desenfreada da riqueza nas mãos de poucos, revela a face perversa quando confrontado com a realidade de desigualdade extrema.
No Brasil, apesar de a aprovação da reforma tributária representar um marco inicial rumo à justiça social, a inclusão dos mais ricos, principalmente através da tributação de lucros e dividendos, é essencial para combater a concentração da riqueza.
De acordo com a revista Forbes, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de bilionários, com 42 indivíduos detendo fortunas acima de US$1 bilhão cada. Durante a pandemia, estas fortunas tiveram um aumento médio individual de R$ 170 milhões, aprofundando ainda mais as disparidades sociais. Enquanto isto, cerca de 70% dos trabalhadores brasileiros ganham até dois salários mínimos.
É importante ressaltar que o Brasil está entre os três países do mundo que não tributam os dividendos pagos aos acionistas, juntamente com Letônia e Estônia. Em contrapartida, em países que são o berço do capitalismo, como Estados Unidos, Alemanha e México, a tributação dos dividendos varia entre 10% a 25%.
Taxar grandes fortunas é um passo crucial na luta contra as politicas ultraliberais da extrema direita, que perpetua o crescimento da desigualdade, porque o capitalismo cria um ambiente propício para esta concentração, onde poucos privilegiados acumulam fortunas colossais e poder político, enquanto a maioria da população luta para sobreviver.

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