Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Custo da cesta básica diminui em 10 capitais, segundo Dieese

Kits de merenda separados no Colégio Estadual Professora Luiza Ross no boqueirão em Curitiba. Servidores das escolas em todo o Paraná e voluntários trabalham na organização dos alimentos e montagem dos kits, para fazer a entrega dos alimentos que compõem a merenda escolar para estudantes inscritos no programa Bolsa Família e/ou em situação de vulnerabilidade. Curitiba, 25/03/2020 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN
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Em média, o trabalhador remunerado pelo piso nacional compromete 55,63% do rendimento líquido para adquirir os produtos alimentícios básicos

Após um longo período de alta nos preços dos produtos que compõem a cesta básica, o levantamento mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que os alimentos ficaram mais baratos em 10 das 17 capitais analisadas pela instituição no mês de junho.

As maiores quedas foram registradas em Goiânia (-5,04%), onde a cesta de alimentos básicos custou no mês R$ 669,39; Brasília (-2,29), para R$ 687,33; e Vitória (-2,08%), para R$ 691,34. Também houve redução nos preços dos produtos em Belo Horizonte, Belém, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Por outro lado, o Dieese registrou aumento nas capitais Recife (5,79%), Natal (5%) e João Pessoa (4,12).

São Paulo, apesar da diminuição de 1,11% nos preços de junho ante maio, continua figurando como a capital onde a cesta é a mais cara do país: R$ 783,05 em junho. Tomando como referência os preços praticados em São Paulo, uma família despende percentualmente – apenas como o conjunto de alimentos básicos necessários para um mês – 64,13% do atual salário-mínimo nacional, de R$ 1.320,00. A média percentual de comprometimento do salário em relação ao valor médio da cesta básica em junho foi de 55,63%, calcula o departamento que considera o rendimento líquido.

De acordo com os cálculos do Dieese, o piso salarial mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.578 considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

INFLAÇÃO EM QUEDA

A prévia da inflação oficial do país registrou variação de 0,04% em junho ante maio, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) divulgado pelo IBGE.

Nos produtos que compõe o grupo alimentação e bebidas, houve deflação de -0,51%. A alimentação no domicílio, categoria onde estão inseridos os produtos da cesta básica, registrou queda -0,81% em junho.

A taxa acumulada de inflação em 12 meses recuou a 3,40%.

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