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/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Mais de 1 milhão de pessoas são escravizadas no Brasil

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No mundo, são quase 50 milhões de pessoas. O avanço das forças conservadoras e neofascistas e as fragilizações nas relações de trabalho contribuem significativamente para a disparada dos casos

As condições análogas à escravidão ainda assombram a população do Brasil. Segundo estimativa do Global Slavery Index deste ano, 1,05 milhão de brasileiros vivem em situação de “escravidão contemporânea” no país.

No mundo, são quase 50 milhões de pessoas. O relatório revela que entre 2018 e 2021 o número de “escravos contemporâneos” aumentou em 10 milhões de indivíduos. O avanço das forças conservadoras e neofascistas e as fragilizações nas relações de trabalho contribuem significativamente para a disparada dos casos.

No Brasil, por exemplo, a reforma trabalhista deixou o brasileiro vulnerável aos abusos das empresas. Também desmontou a Justiça do Trabalho, dificultando a fiscalização e a reparação de possíveis danos causados ao ser humano.

Não à toa, o país ocupa a 11ª posição em um ranking com 160 nações que mais expõem as pessoas a situações análogas à escravidão. Os primeiros lugares são ocupados por Índia, China e Coreia do Norte, com números entre 2,3 milhões e 11 milhões.

Importante destacar que o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. E depois não deu qualquer suporte para a melhoria de vida das pessoas escravizadas. Fator que contribui decisivamente para pobreza, sobretudo da população preta.

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