Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, mesmo a Previdência sendo “o maior programa social das Américas” e possuir o maior orçamento entre os ministérios (R$ 888 bilhões), ainda há 1,8 milhão de pedidos represados
Para tentar solucionar o problema que é a demora na concessão da aposentadoria e outros benefícios no país, infeliz legado de Bolsonaro, o governo Lula pretende reduzir a fila de espera ainda neste ano. Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, mesmo a Previdência sendo “o maior programa social das Américas” e possuir o maior orçamento entre os ministérios (R$ 888 bilhões), ainda há 1,8 milhão de pedidos represados.
Lupi informou que vai anunciar a organização da fila, como é composta, por setor, por tempo, tudo discriminado para ter uma equação melhor até o fim do ano. O ministro planeja a base de dados similar ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Cageb (Cadastro Geral dos Benefícios).
A demora é tão preocupante que algumas pessoas aguardam a perícia há 45 dias e outras há mais de um ano. A meta é reduzir o mais rápido possível o tempo de espera para até 45 dias e o prazo valeria também para pensão, salário-maternidade, salário-doença e BPC (Benefício de Prestação Continuada) e seguro defeso.
São 37,6 milhões de brasileiros que sobrevivem e recebem da Previdência, sendo que dos municípios, 60% sobrevivem apenas com o dinheiro dos aposentados e pensionistas que circula na economia local.
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