Diante das repercussões dos resgastes de trabalhadores em situações análogas à escravidão, mostrando os absurdos cometidos por diversas empresas, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que empresas que mantiverem trabalhadores em situações degradantes entrarão na lista suja do trabalho escravo.
Elas serão obrigadas a executar dívidas de empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e impedidas de usar financiamento público e de fazer prestações de serviços.
A lista suja de trabalho escravo é elaborada pela auditoria fiscal do trabalho, com base no resultado de fiscalizações. Portaria assinada em 2017 deixou os parâmetros mais rígidos para as empresas entrarem na lista, como, por exemplo, já terem se defendido administrativamente.
Os últimos acontecimentos que vieram à tona mostram que, de certa forma, a escravidão ainda está enraizada. É preciso entender que todo ser humano nasce com direito de igualdade e dignidade, mas diversos empresários parecem ainda não entender, perpetuando o trabalho escravo. Informações do Sindicato dos Bancários da Bahia.
www.ctb.org.br