Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ quinta-feira, novembro 21, 2024
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Marinho fala em novo reajuste do salário mínimo no dia 1º de maio

Valor atual, válido desde janeiro, é de R$ 1302. (Filipe Castilhos)
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Em entrevista à TV Brasil, ministro do Trabaho e Emprego afirmou que está sendo discutida busca por espaço fiscal a fim de confirmar a elevação do valor definido em R$ 1.302 em janeiro

São Paulo – O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo pode passar outro aumento ainda este ano. “Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que iria ao ar neste domingo (12) na TV Brasil. O mínimo está em R$ 1.302 desde 1º de janeiro.

Luiz Marinho reafirmou que a Política de Valorização do Salário Mínimo também é uma das prioridades da pasta. De acordo com o ministro, a política mostrou bons resultados nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Conseguimos mostrar que era possível controlar a inflação, gerar empregos e crescer a renda, crescer a massa salarial dos trabalhadores do Brasil inteiro”, disse. “Se esta política não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma e o governo tenebroso do Temer e do Bolsonaro, o salário mínimo hoje estaria R$1.396. Veja só: de R$1.302 para R$1.396.”

(Valter Campanato/Agência Brasil)
Luiz Marinho, à direita, na entrevista concedida à TV Brasil (Valter Campanato/Agência Brasil)

Emprego e direitos

Luiz Marinho falou, ainda, que um dos caminhos para a retomada de empregos são obras públicas. “Temos a ordem de 14 mil obras paradas no Brasil, isso cria uma nova expectativa de gerar emprego”, destacou. “Essas obras são retomadas praticamente de forma simultânea, eu tenho certeza que isso vai dar um grande impacto na retomada do crescimento da economia.”

O ministro destacou a reparação das relações trabalhistas como outra prioridade. “Passamos por um governo que trabalhou um processo de desmonte das relações de trabalho. Então o contrato coletivo, negociações trabalhistas, tudo isso foi atacado de forma feroz. A legislação trabalhista, a proteção ao trabalho, tudo isso foi atacado. Nós precisamos enfrentar esse dilema.”

Novas formas de trabalho

Novas modalidades de serviço, como o trabalho por aplicativos, foram abordadas na entrevista. “É preciso que seja introduzido nas negociações coletivas, se não nós podemos ter muita gente desprotegida no mercado de trabalho”, afirmou. “Neste (cenário) a história dos trabalhadores por aplicativos, que muita gente pensa que é só entregador de pizza, motorista do Uber, mas não é, está presente na saúde, na educação, na intermediação até do trabalho doméstico.”

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