O presidente também promete entregar 96 mil no primeiro semestre deste ano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai entregar 3 mil unidades do Minha Casa Minha Vida (MCMV) no próximo dia 14, em Santo Amaro, na Bahia, e promete entre outras 96 mil no primeiro semestre deste ano. A informação foi confirmada pelo Ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta terça-feira (7).
Lula retoma o programa que começou a ser desmantelado pelo ilegítimo Michel Temer (MDB) e praticamente acabou com Jair Bolsonaro (PL).
A inauguração de um conjunto habitacional na cidade de Santo Amaro marcará a volta do programa social que nos governos Dilma e Lula beneficiou a população de baixa renda.
No governo Bolsonaro, o MCMV, marca dos governos petistas, foi substituído pelo Casa Verde Amarela, que privilegiou faixas mais altas de renda e não conseguiu concluir obras. Atualmente, o programa financia imóveis de, no máximo, R$ 96 mil para as casas da Faixa 1. O governo banca 90% do valor.
Durante entrevista à Globo News, Rui disse que outras moradias serão inauguradas em várias cidades simultaneamente com transmissão será ao vivo por um telão. O governo vai publicar as novas diretrizes do Minha Casa Minha Vida, disse o ministro.
Segundo Rui Costa, desde o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, mais de 4 mil projetos foram paralisados. “São quase 4.000 obras paralisadas. Boa parte delas acima de 60% de execução. Obras de saúde, do Minha Casa Minha Vida”, declarou.
“Infelizmente, a sensação que nós temos é de que não tinha governo. Essa é a expressão. Não é que o governo era apenas ruim, não existia”, disse se referindo ao governo Bolsonaro.
Financiamento para os mais pobres
O governo Lula pretende ainda lançar o programa com foco do para a contratação e construção de imóveis para a chamada Faixa 1, que é voltada para as famílias de menor renda e cujo valor é quase todo subsidiado.
O objetivo é melhorar as condições para os que têm maior dificuldade de alcançar a casa própria sem ajuda do governo. Para isso, uma das medidas que devem ser anunciadas será o aumento do valor máximo dos imóveis contratados nessa faixa, numa tentativa de retomar o interesse das construtoras por esse público.
O valor ainda está sendo avaliado por técnicos de diferentes áreas do governo, mas deve girar em torno de R$ 150 mil, indicam fontes envolvidas nas conversas.
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