O pontífice ratificou que o movimento sindical devem ser a “voz para quem não tem voz”
Nesta quarta-feira (21), em discurso para os delegados da Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores, no Vaticano, o Papa Francisco ressaltou que as pessoas não são só trabalho e lamentou que, na atualidade, os pais não tenham tempo para estar com os filhos e os jovens tenham dificuldade para ingressar no mercado de trabalho.
O Papa enfatizou a importância dos sindicalistas adentrarem em um novo pacto social que foque nos desafios da atualidade: profecia e inovação.
A característica de natureza profética do sindicato, garante que os direitos dos trabalhadores sejam assegurados para a posteridade. Porém, o pontífice pontua que alguns sindicalistas se corromperam ao capitalismo e se assemelham as empresas que só tem ligação com o lucro.
Para o viés da inovação, Francisco salienta que os movimentos sindicais corroborem para a criação de vagas de empregos para os jovens e que defendam quem ainda não teve oportunidade de estar dentro do mercado de trabalho.
Ressaltou que a sociedade muitas vezes não entende a importância dos sindicatos, porque não veem a força do movimento em prol das categorias que representam.
Em tempos de renovação, o Papa enfatiza que “Sindicato é uma bela palavra que provém do grego syn-dike, isto é, ‘justiça juntos’. Não há justiça se não se está com os excluídos”.
Os sindicalistas são chamados pelo sacerdote para a origem dos movimentos sindicais. Para que regressem na essência das organizações que foram fundadas para defender os direitos trabalhistas e, realmente, se engajem na luta pelos benefícios daqueles que representam.
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