Com a precarização do mercado de trabalho, o brasileiro tem de se virar para sobreviver. A pesquisa do Instituto Cidades Sustentáveis aponta que 45% das pessoas precisaram fazer bico para completar a renda nos últimos 12 meses.
A população acaba recorrendo a faxina, serviços de manutenção, venda de alimentos produzidos em casa, venda de roupas e serviços de beleza, como revenda de cosméticos.
O levantamento também mostra que a necessidade de complementar a renda é maior nas regiões Norte e Centro Oeste, com percentual de 16%. Em seguida, com 13%, Nordeste e Sul, 9%.
Na percepção quanto ao aumento da pobreza e da fome, 47% indicam ter visto ou conhecer pessoas com dificuldade para comprar alimentos. Outros 34% percebem a alta da população de rua, 29% reparam mais pessoas trabalhando na rua e o crescimento de barracos, favelas e áreas foi percebido por 17%.
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