No Brasil governado por Jair Bolsonaro, o mercado de trabalho é desigual. Entre janeiro e março deste ano, das quase 49 milhões de mulheres negras em idade para trabalhar, somente 51,2% conseguiram uma vaga, com salários baixos e condições ruins.
A realidade é diferente entre os homens brancos e amarelos, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). O percentual chegou a 72,2% de inseridos no mercado de trabalho no primeiro trimestre. Com o trabalho formal cada vez mais difícil, 43% das mulheres pretas e pardas ocupam postos informais, a taxa superior à média nacional. Nesse tipo de trabalho, acabam ganhando menos.
As mulheres pretas e pardas recebem, em média, menos da metade que os homens brancos, e o equivalente a 60% do rendimento médio das outras mulheres. Para tentar minimizar ou mitigar esses problemas de gênero e de raça, é necessário desenvolver políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidade.
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