As centrais sindicais CTB, CUT, Força Sindical, UGT, CSB, Nova Central, Conlutas, Intersindical e Pública aprovaram nesta quinta (7), durante a Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), a Pauta Unificada da Classe Trabalhadora para as eleições de 2022, documento que com medidas emergenciais e estruturais para garantir empregos, recuperar direitos trabalhistas e previdenciários, fortalecer a representação sindical, além de promover a democracia e a vida.
A abertura da atividade ficou por conta do presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, que destacou a centralidade da atividade e os desafios para 2022.
“Essa Conclat reforçará nossa luta por um projeto nacional de desenvolvimento que interrompa a vassalagem que se instalou com esse governo. Não podemos permitir que Bolsonaro continue a condenar o Brasil a ser um quintal dos EUA. Não podemos permitir que o povo continue a padecer com a fome, desemprego e sem horizonte e esperança. A Conclat é o nosso caminho para virar esse jogo e barrar esse projeto. A hora é de unidade e luta para emprego, direitos, democracia e vida”, salientou Araújo.
Representando o Fórum Nacional de Mulheres, Celina Alves Padilha Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, falou sobre os desafios postos a partir da Conclat e destacou que duas pautas não podemos perder de vista: o fortalecimento dos serviços públicos, em especial a Saúde que mostrou sua força na Pandemia, e a garantia de igualdade e equidade de gênero. “Um momento histórico e que precisamos explorar para interromper a esperial de violência e exclusão que é imposta às mulheres”, afirmou.
SeguFoi informado na atividade que a A proposta será entregue a todos os candidatos à presidência da República que participarão da disputa eleitoral em outubro.
As centrais unidas pelo Fora Bolsonaro
Além do mote que deu vida a Conclat 2022 – Por Emprego, Direitos, Democracia e Vida – os presidentes das centrais tinham mais uma pauta que os uniam: o Fora, Bolsonaro!
Na mesma linha, representantes da CSB, UGT, Intersindical, Pública, Nova Central, Força Sindical e CUT afirmaram que “a prioridade da classe trabalhadora é derrotar Bolsonaro”. Os dirigentes listaram os ataques contra a classe trabalhadora é lembraram que a atual política condenou a milhões ao desemprego, à fome e a miséria.
“Revogar a reforma trabalhista, fortalecer o movimento sindical, e a unidade será fundamental nessa luta”, discursaram os presidentes e coordenadores.
Confira como foi: