A situação do povo brasileiro é desesperadora. Em meio à variação exorbitante nos preços dos produtos e serviços, o desemprego atinge 12 milhões de pessoas. A taxa ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
Enquanto o custo de vida do brasileiro sobe, em função do descontrole inflacionário, a renda despenca. O rendimento real do trabalhador caiu 1,1% em três meses e diminuiu 9,7% frente ao mesmo trimestre de 2021, ficando em R$ 2.489 de média.
Sem dinheiro suficiente para colocar comida na mesa, pagar contas de água e luz cada dia mais caras, comprar botijão de gás ou botar gasolina, muita gente recorre à informalidade. Janeiro registrou 38,5 milhões de trabalhadores informais (40,4% da população ocupada).
A conjuntura do Brasil é tão crítica que muita gente desiste de procurar emprego. É o sentimento de desesperança provocado pela necropolítica ultraliberal de Bolsonaro, que enfraquece o Estado e prejudica a sociedade. A população desalentada somou 4,8 milhões.
Enquanto o Brasil amarga indicadores sociais e econômicos cada vez piores e a população sofre, o governo Bolsonaro segue priorizando o empresariado. É inimigo do povo.
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