O Sinposba começou o ano de 2022 fiscalizando os direitos dos trabalhadores, e o meio ambiente de trabalho saudável nos postos de combustíveis. As inspeções foram acordadas em reunião com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE e o Ministério Público de Trabalho – MPT, e serão reportadas, através de documentos, à força tarefa instaurada para moralizar as relações e condições de trabalho.
Todos os dados coletados serão motivo de negociações dos órgãos fiscalizadores com as empresas para regularização; e caso não sejam resolvidos serão impetradas pelo Sinposba ações na Justiça do Trabalho. Atualmente o MPT determinou, através de notificação, ao Sinposba que apurasse a veracidade de algumas noticias de fatos, recebidas através de denúncias sigilosas no site, o que vem sendo feito; consolidando papel de destaque a atuação do Sindicato.
Os patrões não reconhecem o trabalho da nossa categoria durante a pandemia, aproveitaram-se da crise econômica sanitária mundial para lucrarem, ainda mais, reduzindo direitos e número de trabalhadores e trabalhadoras nos postos, assediando moralmente, explorando e impondo carga horária excessiva, deixando todos sobrecarregados e adoecidos.
Este é o cenário de absurdos apurados, até agora, pelas inspeções: postos sem assentos na área de abastecimento para descanso, previsto na NR17, sem áreas de convivência adequadas, número de trabalhadores reduzido nas ilhas de GNV e de combustíveis, funcionários sem conta salário e sem receberem ajuda alimentação nas férias, assédio moral para trabalhadores se desfiliarem do Sindicato, não pagamento do adicional de periculosidade, bicos de bombas sem o sistema de desarme automático, previsto na NR20, fardamentos rasgados sem reposição há tempos, funcionários de loja de conveniência sem registro na carteira de trabalho e sem receberem adicional de periculosidade, domingos trabalhados sem folga e feriados sem compensação de folga e sem remuneração.
A Diretoria do Sinposba convida a categoria a fazer parte dessa força tarefa e alerta que a fiscalização das relações e condições de trabalho começa com os próprios trabalhadores e trabalhadoras, que buscam, sobretudo, respeito às suas dignidades. Todas as denúncias são sigilosas e visam garantir a segurança do emprego de cada um. Portanto, usem os canais de denúncia do Ministério Público do Trabalho e procure os diretores do Sinposba seu anonimato será sempre respeitado. Vamos virar esse jogo, chega de desrespeito!
