Nestes últimos três anos passamos por muita coisa que jamais esperávamos. Já em 2019 passamos a viver sob um governo neofascista, ultraliberal. O que significa governar para os muito ricos com retrocessos têm sido avassaladores e sem democracia.
A classe trabalhadora sofre, perde direitos, mas reage. E reagiremos sempre até conquistarmos o mundo pelo qual sonhamos. A nossa luta nunca cessa. E as mulheres trabalhadoras têm que lutar muito mais para conquistar seu lugar no mundo com muita garra. E manter-se no seu lugar que é na política, nos cargos de direção de empresas públicas ou privadas, nas esferas de poder. Que é onde nós quisermos.
O nosso engajamento é permanente e a resistência nossa norma. Porque a vida segue em frente e a história não perdoa quem a negue. Nós fazemos a história sempre de acordo com as circunstâncias.
E à revelia de um presidente negacionista, machista, racista, LGBTfóbico e contra os interesses nacionais, estamos superando a pandemia, que nos prendeu em casa por muitos meses. Sofremos, mas nunca desistimos de lutar.
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Ainda hoje, somos obrigadas e obrigados a usar máscara como forma de impedir a disseminação do coronavírus. Porque por conta da péssima distribuição de vacinas no mundo, novas variantes surgem e ameaçam as nossas vidas.
No Brasil, nos vacinamos, mesmo contra a vontade de um desgoverno antivacina, anticiência, anticultura e contra tudo o que move a humanidade para um futuro mais digno. Predemos mais de 600 mil vidas é verdade. Poderia ser bem menos se tivéssemos um governo à altura das necessidades do país. Mas não insistimos na nossa luta por outro mundo possível.
Teremos com a eleição de 2022, se trabalharmos como nunca para superar todas as manobras da mídia burguesa e torpe, a chance de retomar o caminho da democracia com combate às desigualdades.
Para isso necessitamos de unidade para a formação de uma frente ampla suficiente para derrotar o fascismo em todas as suas vertentes que disputam esta eleição.
A democracia é a garantia de podermos lutar com mais vigor. Reconstruir o país e avançar nas conquistas das últimas décadas para atingirmos um patamar superior de civilização, valorizando o trabalho, os direitos sociais e individuais, o combate às desigualdades e, assim, construirmos uma nova sociedade onde prevaleça o respeito, o amor, a paz e a justiça.
Renovamos a nossa esperança em um 2022 infinitamente melhor porque temos a certeza na frente e a história nas mãos. Mais educação, mais saúde; 2022 vai ser diferente.
www.ctb.org.br /professora Francisca é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), secretária de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) e dirigente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil.