O Brasil registrou 818 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pela doença ultrapassou os 595 mil, chegando hoje a 595.520. Os dados foram obtidos pelo consórcio dos veículos de imprensa, junto às secretarias estaduais de saúde.
Já os dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) indicam que, nas últimas 24h, houve 793 óbitos por covid-19, o que resulta num total de 595.446 mortos desde o início da pandemia, em março de 2020.
Ainda segundo o Conass, nas últimas 24h houve 15.395 registros de novos casos da doença, o que totaliza 21.381.790 contaminados. Segundo o Conselho, a taxa de letalidade está em 2,8%; a de mortalidade está em 283,3 por 100 mil habitantes; e a taxa de incidência está em 10.174,7 também por 100 mil habitantes.
De volta nos dados do consórcio de veículos de imprensa, em média, segundo o consórcio, morreram 569 pessoas de covid-19 nos últimos sete dias, indicando uma tendência de estabilidade de -5% na comparação com 14 dias atrás. Já são quatro dias consecutivos de estabilidade na média móvel de mortes.
Hoje também o país completa 15 dias com média acima de 500. O número chegou a ficar abaixo de 500 entre os dias 8 e 13 de setembro, mas voltou a subir uma semana após o feriado de 7 de Setembro.
A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Catorze estados tiveram queda na média móvel, enquanto seis tiveram estabilidade. Outros seis e o Distrito Federal tiveram alta. É o menor número de estados em alta em oito dias.
Das regiões, três tiveram queda: Centro-Oeste (-18%), Nordeste (-19%) e Norte (-18%). Já Sudeste (-2%) e Sul (5%) tiveram estabilidade.
Hoje (terça-feira, 28) foram registrados 16.904 novos casos. Desde o início da pandemia já foram feitos 21.381.393 diagnósticos da doença.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: alta (19%)
- Minas Gerais: queda (-25%)
- Rio de Janeiro: estável (0%)
- São Paulo: estável (5%)
Região Norte
- Acre: alta (100%)
- Amazonas: queda (-45%)
- Amapá: queda (-44%)
- Pará: queda (-22%)
- Rondônia: queda (-33%)
- Roraima: queda (-58%)
- Tocantins: alta (83%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-20%)
- Bahia: queda (-30%)
- Ceará: alta (21%)
- Maranhão: queda (-45%)
- Paraíba: estável (-10%)
- Pernambuco: queda (-18%)
- Piauí: estável (0%)
- Rio Grande do Norte: queda (-42%)
- Sergipe: alta (50%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (57%)
- Goiás: queda (-35%)
- Mato Grosso: queda (-31%)
- Mato Grosso do Sul: estável (-9%)
Região Sul
- Paraná: alta (19%)
- Rio Grande do Sul: estável (1%)
- Santa Catarina: queda (-22%)
Dados do Ministério da Saúde
O Brasil notificou 793 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, conforme boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença causou 595.446 óbitos até o momento, de acordo com a pasta.
O ministério também informou que houve 15.395 diagnósticos positivos para covid-19 entre ontem e hoje em todo o país. Com isso, o Brasil chegou a um total de 21.381.790 casos confirmados da doença desde o início da pandemia.
De acordo com o governo federal, houve 20.383.243 casos recuperados da doença até aqui, com outros 403.101 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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