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Diante da política de austeridade implantada no governo Bolsonaro, encher a dispensa com os alimentos básicos para manter um lar é uma realidade para poucos. O preço da cesta básica consumiu 65,32% dos ganhos mensais nas famílias com renda de um salário mínimo (R$ 1.100,00).
O valor subiu mais de 10% nos 12 meses até agosto em todas as capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em Porto Alegre (RS), é encontrada a cesta mais cara do país, R$ 664,67. A mais barata é de Aracaju (SE), R$ 456,40, o que representa um gasto de 44,86% do salário mínimo. Brasília (DF) registrou a maior alta, 34,13% em um ano, alcançando R$ 594,59 em agosto.
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