O impacto provocado pela pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho ainda é sentido com alta no desemprego, subocupação e desalento com a ajuda da inércia do governo no enfretamento da crise sanitária. Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), baseado nos dados da Pnad Contínua, mostrou a taxa de desocupação ficou em 15,1% em março.
Outro fator que reforça que o mercado de trabalho não se recuperou é o crescimento do contingente de desalentados, que consiste nos trabalhadores que procuraram, não conseguiram e desistiram de tentar um novo emprego. Houve avanço de 4,8 milhões para quase 6 milhões número de pessoas com idade de trabalhar que estavam fora da força de trabalho por conta do desalento nos últimos 12 meses. Alta de 25%.
São quase 15 milhões de brasileiros desempregados. A informalidade só aumenta. O Brasil só apresenta recuperação da ocupação entre os informais. Os recuos menos expressivos do contingente de trabalhadores sem carteira e os por conta própria foram registrados no primeiro trimestre de 2021 com retrações de 12,1% e de 1,3% respectivamente, em comparação com o trimestre móvel encerrado em agosto de 2020, quando os recuos foram de 25,8% e de 11,6%.
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