Em plena Pandemia da Covid-19, quando enfrentamos a maior crise sanitária em cem anos, o governo Bolsonaro publicou o Decreto nº 10.674, no dia 13 de abril, que inclui os Correios e Telégrafos no Programa Nacional de Desestatização. É mais um lance precipitado, abusivo e inconstitucional do governo Bolsonaro e sua equipe econômica em sua sanha por privatizar os Correios.
Os sindicatos filiados à FINDECT e que representam a categoria de Correios repudiam a decisão do presidente Jair Bolsonaro, que de forma inconstitucional incluiu a maior empresa pública brasileira na lista de privatizações.
A pandemia de Covid-19 trouxe à tona a importância da defesa dos serviços essenciais, principalmente o serviço postal, a FINDECT e Sindicatos filiados defendem que o governo Bolsonaro deveria investir e cuidar dos Correios e dos mais de 90 mil trabalhadores, dando tratamento digno e de qualidade para a população. Também oferecendo condições dignas e seguras de trabalho para os essenciais trabalhadores. Em um país mergulhado em uma crise econômica sem precedentes agravada pela pandemia e com milhões de desempregados, promover o desmonte e privatização dos Correios é atentar contra o futuro dos brasileiros, um crime contra a nação!
Parlamentares entram com PDL para derrubar o decreto
Diante do decreto, a Frente Parlamentar em Defesa dos Correios e vários Deputados Federais estão entrando com um decreto legislativo para sustar os efeitos do decreto presidencial.
Em nota divulgada, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Correios, deputado federal Leonardo Monteiro (PT-MG), o decreto é uma forma de pressão do governo federal para acelerar a privatização dos Correios. O parlamentar já providencia um projeto decreto legislativo (PDL) para sustar os efeitos dessa medida que visa a enfraquecer o Estado brasileiro e prejudicar a população.
Para tentar barrar as investidas do governo Bolsonaro e sua equipe econômica, a FINDECT defende que a unificação e mobilização dos sindicatos, federações, associações, centrais sindicais, estudantes e da população na luta pela revogação do decreto e pela preservação do caráter público da ECT, garantindo com qualidade o serviço público postal e os direitos e empregos dos essenciais Trabalhadores dos Correios.
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