Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Boletim do DIEESE – Longa crise sanitária e econômica no radar

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O Boletim de Conjuntura do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômico – DIEESE nº25 faz uma análise do mercado de trabalho, do comércio, da indústria, das negociações coletivas e da inflação, mostrando que a difícil situação do país pode se esticar além do esperado, por causa dos efeitos da pandemia, cuja duração e extensão são incertas; e da incapacidade do governo federal para entender o cenário e implementar medidas que possam amenizar a crise e indicar alguma alternativa para a retomada.

A acentuada elevação no número de casos de Covid-19, ocorrida no final de outubro – a chamada “segunda onda” da pandemia – atingiu praticamente todos os países europeus monitorados pelo Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças. As mortes diárias pelo coronavírus, em território europeu, cresceram 40% na última semana, frente à semana anterior, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Outros países, como Estados Unidos, Polônia e Rússia, têm apresentado recordes de novos casos diários de Covid-191. Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Reino Unido já adotam lockdowns parciais ou totais.

A possibilidade dessa “segunda onda” atingir o Brasil é real e, o que é pior, enquanto o país
ainda atravessa a “primeira onda”. Até agora, segundo os dados oficiais, 5,6 milhões de brasileiros estão ou estiveram infectados pelo novo coronavírus e mais de 161 mil vidas de filhos, pais, mães e avós foram ceifadas, número superior ao de mortos na Guerra do Iraque (2003-2011). No final de outubro de 2020, a cada 3 minutos morria um brasileiro por Covid-19.

No que se refere à saúde, sabe-se até agora que o Sars-Cov-2 (nome científico do novo
coronavírus) desencadeia uma reação imunológica que pode ser diferente entre homens e mulheres, jovens e idosos, com a imunidade podendo durar até sete meses3. Contudo, em alguns casos, a resposta imune4 pode desencadear reações descoordenadas, que podem agravar muitos casos.

A crise sanitária deve ter impactos de longo prazo nos indivíduos e na economia. A “segunda onda” de contaminações na Europa e nos EUA deve servir como alerta para o povo brasileiro.

CONFIRA O BOLETIM COMPLETO AQUI

 

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